quarta-feira, 24 de julho de 2013

O Brasil cresceu

  O Brasil cresceu.  Isso quer dizer que entre 2004 e 2010, 32 milhões de brasileiros foram introduzidos na classe média, somando 94,9 milhões correspondendo a 50,5% da população e 19,3 milhões saíram da zona de pobreza.

  Entre 2002 e 2010 os eleitores de níveis universitário saltaram de 6 milhões para 9 milhões. Serão 11 milhões em 2014.

  68% dos jovens da classe média estudaram mais que os pais, estão mais conectados e são formadores de opinião na família e na comunidade.

  Essa mesma classe média movimentam 273 bilhões em compras anuais pela internet e o diploma universitário e MBA se tornaram mais importante do que qualquer outro produto disponível no mercado, também são responsáveis por 78% do que é comprado no comercio.

  E os serviços públicos não suportaram esse desenvolvimento. O governo não acompanhou.  Hoje temos mais jovens usando transporte coletivo para chegar à universidade, temos mais brasileiros com acesso aos serviços de saúde, informação, educação e segurança.

  Os jovens estão mais atentos ao que acontece ao seu redor, estão lendo mais e promovendo a reeducação da maneira de enxergar a débil política brasileira.

  Mas os governos não estavam preparados para o Boom da classe média. E foram isso que levou os jovens as ruas para buscar melhorias nesses âmbitos, começando pelos transportes caros, cômicos e ineficientes.

  Quando as mídias nacionais e internacionais mencionaram que a presidenta Dilma estava sem saber o que fazer, estavam cobertos de razões. O Brasil não esta acostumado a mudar, não estamos acostumados a sermos menos pobres, não estamos acostumados a desejar crescer. É natural não saber o que fazer, já que só pensam no povo em ano eleitoral, já que promovem riquezas aos ricos e fome aos pobres, já que se fizeram adeptos da corrupção e amantes de ladrões.

  E para acompanhar o desejo de mudança dessa juventude vai ser preciso uma reestruturação no Judiciário, Legislativo e Executivo. Vão ter que dar muitas explicações a toda essas roubalheiras e desonestidade absurda.


  Agora é a vez da reforma política, dinheiro do petróleo do pre sal para a saúde, pactos, referendos, plebiscitos e blá, blá, blás, vamos cruzar os dedos e torcer pelo melhor, porque do jeito que a Dilma está perdidona...

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Brasil: Carnaval, futebol e bolsas


   Sejam bem vindos ao país campeão. Campeão do Futebol, Carnaval e Bolsas.
Isso mesmo. Bolsas. Bolsa Família, Bolsa Verde, Bolsa Estiagem, Bolsa Remédio, Bolsa Maternidade, Fome Zero, Auxílio Reclusão (Presos) e por aí a fora.

   Bolsas. A verdadeira imagem de governos ineficientes e despreparados. Ineficiente porque é sem efeito, e despreparados porque são autores de projetos caríssimos que não agridem a causa verdadeira dos problemas.

   Maqueiam problemas de extrema importância para não passarem vergonha com numeros bizarros em encontros internacionais. Como, por exemplo, a educação. Promoveram o "passa direto" para diminuir a lacuna vexamosa.

   Fome Zero. Um benefício para tirar familias da extrema pobreza. Como esse cidadão poderia se elevar aos medidores de riquezas sem um ensino básico eficiente?

   O governo ignora o fato de que tudo está em cadeia: Educação, profissão e emprego.  Sem a Educação não será possível ter profissão, e sem a profissão não terá trabalho. E sem trabalho vai aumentar a pobreza. E com custos de vida tão caros. Serão extremamentes pobres.

   Agora imagina uma familia sem o princípio básico de educação, sem formação profissional e sem trabalho. Sem acesso a saúde. Sem acesso a cultura. Sem acesso a dignidade.

   São pessoas que são obrigadas a sonharem com o nada. Serão vítimas da violência e escravos do crak.

   E caros amigos, a verdade é uma só: A solução do crak não está na mais nova bolsa criada pelo governo, a Bolsa Crak. Essas pessoas estão no mundo do crak porque não aprenderam a sonhar. Foram lhes arrancadas as oportunidades de viver de verdade, de terem um ideal, de ter dignidade, liberdade, de serem iguais perante a lei, de serem filhos do Brasil.

   Os governos do Brasil precisam serem reeducados. Precisam saber quem é o eleitor. Porque olham para os fins, e esquece que nos meios existe o povo. Um povo sofrido, vítimas da fome, da miséria e do descaso. Povo que desmente números maquiados pela corrupção tentando parecer bonito para quem está do lado de fora.

   E quem vai mudar isso se não for o próprio povo?

sábado, 13 de julho de 2013

Vamos dar uma voltinha?

  

 Em países onde realmente existem a vontade de crescer, como Suíça, Inglaterra, onde se vê responsabilidade civil e social de seus governantes, onde se governa para o povo e não para o interesse próprio de grupos corruptos em busca de riquezas, onde saúde, segurança, educação e transporte funcionam de verdade.
  
  E funcionam tão bem que não é difícil deparar com autoridades do governo usando o transporte publico para chegar ao trabalho.
   
   Mas aqui no Brasil, onde tem os impostos mais caros do mundo, onde por mais que se investe num setor público ele continua precário e ineficiente, como é o caso dos transportes.
  
 Nessa deficiência de intelecto, o cidadão brasileiro fica a ver navios, ou melhor, fica a ver congestionamentos recordes todos os dias, porque ainda é preferível encarar um transito caótico e violento devido ao descaso absurdo dos governos, do que pagar tão caro por um transporte ridículo.
  
  Mas nosso políticos fogem da própria ineficiência absurda de outra maneira.
   
  Nas últimas semanas foram pautadas pelos jornais a questão do controle e uso de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) pelo governo.
  
  Essa questão teve inicio após o presidente do Senado Renan Calheiros gastar na caruda trinta e dois mil reais dos cofres públicos em virtude de despesas com uso de aeronave da FAB para comparecer a um casamento em Trancoso, BA. Outra aeronave, também da FAB, transportou o Presidente da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves juntamente com amigos e parentes para assistirem a final da Copa das Confederações, no Rio de Janeiro.
    
  Mas a pouca vergonha não para por aí. Segundo a FAB, somente no primeiro semestre, as aeronaves da Força Aérea,foram requisitada 1.600 vezes para transporte de senadores, deputados e presidente do supremo, ou seja, a FAB realizou voo a cada 3 horas.

  E tem mais, 20 deputados disputam vagas para pegar carona no avião que transportará o Papa Francisco em sua primeira visita ao Brasil.

  A grande verdade nisso tudo é que todos os políticos que fazem apologia à corrupção e crimes de injurias ignoram as verdadeiras necessidades do povo brasileiro.

  Já que estamos nessa de importar médicos, que tal trazermos alguns políticos com intelecto, com visão de crescimento, que apreciam a boa administração e pacto com a verdade. Com certeza encontraremos lá na Suíça ou na Inglaterra. 

 Alguém tem outra ideia?  









quinta-feira, 11 de julho de 2013

Santo Snowden!



A bola da vez é a espionagem, coletas de dados e vigilância americana em solo brasileiro. Isso não é nenhuma novidade pra ninguém, e há muito tempo já é ilustrado em filmes hollywoodianos.

Mas, agora, o país de maior potência econômica e militar está de calças arriadas diante da ousadia de um jovem de 30 anos, que divulgou assuntos de interesses internacionais, que deflagrou o maior esquema de espionagem.

De acordo com documentos, que de alguma forma foram subtraídos das fortalezas da CIA por Edward Snowden, o Brasil é um dos países mais vigiados pelo programa PRISM.

O governo brasileiro revidou imediatamente, pediu explicações ao governo americano sobre a espionagem no país, e pretende investigar se houve violação da soberania brasileira e denunciar aos tribunais internacionais.

Ao invés do Tio Sam assumir com vergonha e punição, insiste em pressionar governos para criar esquemas e bloquear os esforços do jovem audacioso buscar asilo. 

Apesar da polêmica bombásticas enfurecer muitos chefes de estados, a presidenta Dilma está gostando dos blá blá blás que estamparam jornais e ocuparam tempos televisivos, pelo menos assim desviam os olhares atentos das atitudes tomadas pelos governantes brasileiros que cada vez mais desmoralizam os processo eleitorais e desacreditam os processos democráticos.

Assim, devagarinho, vão esquentando o forno... porque lá vem pizza.