quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Viva intensamente...

Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.

Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos os ciclos de amigos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado, estagnado como uma poça de agua apodrecendo.

Não importa onde você parou, em que momento da vida você cansou, o que importa é que sempre é necessário retomar, tirar o pó das opiniões e recarregar as baterias.

E com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela. Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você. O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você.

Procure uma razão para viver a vida e cultive-a. Pois, sem razão, a vida se torna um rio sem nascente, um mar sem ondas, uma história sem aventura! Mas, nunca esqueça, em primeiro lugar tenham um caso de amor consigo mesmo.

Não tenha medo dos desafios. Lembrar que vamos morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que tenho algo a perder. Já estou nu mesmo.

Não há razão para não seguir seu coração, porque a nossa vida é limitada, é uma contagem regressiva, não a gaste vivendo a vida de outro alguém.

O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras... 
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá essas palavras. Mas, no final das contas, espero que compreendas, e somente assim encontrarás uma razão para viver intensamente. E no final, quando tudo cessar e o vigor do nosso corpo se esvair para o além, possamos ter certeza que vivemos loucamente...


Mas aprece, o tic tac da vida não espera você ficar de bom humor.


Tudo vai ficar bem


Estou aqui para avisar que todos nós fomos enganados. Fomos iludidos por nossos pais, professores e médicos, e nos enganaram com as mesmas quatro palavras: Tudo vai ficar bem. Mas e se a nossa dor estiver no nosso DNA, e o nossos sonhos for apenas uma vertigem causada pelo sol escaldante do deserto em nossa alma. E se todo o nosso esforço for apenas para satisfazer uma ideologia imposta pelo consumismo insaciável. E se tudo for um faz de conta...

Mas agora isso não importa mais. Essa ilusão de encontrar a perfeição me custou caro. Pois a única mulher que eu queria ao meu lado nesse final de ano está magoada comigo. A única coisa que eu realmente queria era um abraço quente e apertado, mas tem um vale profundo entre nós.

Durante noites, o luar ressalta sua silhueta, o cabelo negro escorre delicadamente pelo rosto perfeito, os olhos serrados sonhando com o inconsciente, descansando a alma. O corpo perfumados fazendo figuras no lençol branco modelando seu corpo... Então eu me perguntei se eu estava vivendo ou sonhando...

Mas não tinha ninguém para me responder...

A verdade é que o amor tem vários jeitos e atributos, mas não deixa se enganar, o verdadeiro amor está bem embaixo do seu nariz, é aquele que te bate de vez enquanto para valorizar a alegria de amanha, é a mulher que inventa histórias com final felizes só pra te dar esperança, é aquela que te faz chamegos e do nada da um sorriso só pra certificar se está tudo bem contigo.

Sei que não devo me preocupar com a perfeição, pois nunca irá encontra-la, mas temos que acertar algumas vezes.

Tudo vai ficar bem se eu realmente acreditar que posso ser melhor que ontem. Se acreditar no verdadeiro amor, simples e ao mesmo tempo luxurioso... 

Mas meu objetivo aqui não é convencer com grandes palavras e sim surpreender com grandes atitudes. E não vou perder essa oportunidade.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Morrer é um clichê


Não sei de onde tiraram esta ideia: morrer.
A troco? Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física, quase perdeu o fôlego, mas não desistiu.

Passou madrugadas sem dormir para estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente.

De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway, numa artéria entupida, num disparo feito por um delinquente que gostou do seu tênis.

Qual é? Morrer é um clichê.

Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas. Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas, a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira.

Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu.

Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer. Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte costelas gordas e mulheres magras e morre num sábado de manhã. Faz-se check-up regulares e não tem vícios, morre do mesmo jeito.
Isso é para ser levado a sério?

Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o sono eterno pode ser bem-vindo. Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase nada guardado nas gavetas. Ok, hora de descansar em paz. Mas antes de viver tudo, antes de viver até a rapa? Não se faz.

Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero. E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas.

Só que esta não tem graça. C
oncorda Bial?


quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A menina do rostinho triste

Ela tinha um rostinho triste. 
Tinha um amargo na alma que transparecia nos olhos. O semáforo passou do verde para o vermelho dando espaço para os pedestres atravessar a avenida. A menina do rostinho triste saltou da sombra do poste e avançou entre os carros, na mão segurava algumas balas que oferecia aos motoristas.

- Qual a capital do Mato Grosso?
- Mato Grosso, Cuiabá.
- Cuiabá, compre uma bala de maracujá!
- Qual a capital do Piauí?
- Piauí, Teresina!
- Teresina, compre uma bala de tangerina! Compre dez pague oito, para que posso comprar um biscoito.

Aquilo chamou a atenção do homem. Passou a observar a menina do rostinho triste, mas o tempo passou e outras coisas ocuparam sua cabeça. 

Com esse mesmo tempo surgiu problemas no fórum, em casa, na família, tantos desacertos na vida, o casamento desmoronando, o colesterol nas nuvens, estresse, então resolveu levar as ideias para passear, tirar o pó das opiniões, ventilar os pensamentos. Foi então que deparou com a menina do rostinho triste que vendia balas no semáforo. 

Ela não o reconheceu.

- Qual a capital da Irlanda?

Diante da pergunta inesperada, a menina moveu os olhos para o desconhecido que a imitava e demorou um pouco a responder:

- Irlanda, Dublin.
- Muito bem. Dublin, eu pago um suco se você contar sua mágoa pra mim.

Ela ficou desconcertada, o homem continuou: - Sabe, estou fazendo o caminho de São Judas, e ali tem um orfanato, acho que vou presentear os meninos de lá com seus doces. Quantos custam?
- Todos?
- Todos!
- Cinquenta Real!

O homem não pechinchou. Apenas tirou uma nota do bolso. Ela foi correndo buscar os doces que deixara na banca de revistas. Ele pagou e apanhou as sacolas de plásticos que continha as caixas de doces.

Ele ficou olhando perplexo para a menina das rimas que sorria daquele seu jeito triste.

Acabara o trabalho da semana. Estava contente, embora ainda mantivesse um não sei que de amargura nos fundos dos olhos. Ela dobrou a nota em oito, enfiou-a no bolso, agradeceu dizendo tchau e partiu na direção do metrô Santa Cruz. 


Minhas histórias, suas saudades



  Eu ainda não deixei daquela mania de criança. Acabava de ler um livro e lá estava eu querendo ser o personagem forte e imortal. O lençol virava minha capa e a vassoura o meu cavalo. Da cabeça saía os relances das cenas construídos pela minha mente durante a leitura, e a história não acabava. Ela simplesmente continuava como se eu reescrevesse mentalmente.

E nesses anos me deparei com livros muito bem escritos. Uns tão nostálgicos abarrotados de melancolias, que me estremeço de amargura ao olhar a capa. Outros, tão sexy e perturbadores que espio de vez em quando, e mais: biografias, fantasias, aventuras, terror, autoajuda,... Mas sempre existem aqueles que temos um quê, especial.  E guardo cada exemplar com muito carinho.
E mergulhado nas fantasias intelectualmente elaboradas descobri o verdadeiro sentido da escrita. Elas são muito mais que letras amontoadas. É o retrato de uma inspiração, o resultado de uma criação espetacular.

E lendo esses livros ainda me deito na cama e fico a pensar por horas a fio. Fico imaginando os rostos dos personagens, suas manias, suas tristezas e medos. Alguns tão parecidos comigo. Cheios de desejos proibidos. Com os mesmos olhos assustados, com as mesmas dores no coração, com os mesmos sonhos impossíveis.

Talvez seja um autorretrato do escritor. Talvez, muitos nem notam a gaiola em seu peito, que prende um leão esbravejando, querendo ser livre. Querendo ser original. Sem ter que ser o tal engomadinho que a sociedade moderna exige.

E ali, naquelas linhas, ele pode ser ele de verdade.

Tudo acontece do jeito que se planeja, cada palavra. Ele é seu próprio criador. O único lugar seguro, aconchegante é ali no refugio da sua meditação, quente e confortável. Onde se vê um pedacinho do paraíso. Um mundo perfeito onde os olhos saboreiam, mas os braços não alcançam.

Alguém pode ler isso e achar que é magia de criança. Mas escrever é um ato mágico. Sempre achei que na ficção um raro milagre tem que acontecer. Um ser humano é criado com tinta, papel e imaginação. Eu não sou JRR Toukien, porém, eu já presenciei um raro milagre. Qualquer escritor pode confirmar que dentro da posição de maior graça e felicidade as palavras não saem de você, mas através de você.  

E durante as noites de insônias muitas coisas boas aconteceram no segredo das minhas especulações, tive muita sorte estar acordado para pegá-las.

E no fim, os homens vão para a sepultura. Deixam seu maior sonho esvair pela garganta da cova faminta. Mas o livro, muito mais que papel e tinta. O livro, o maior legado, é a forma de se eternizar nesse mundo e deixar um pedacinho de nós para alguém especial sentir saudades.



quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Se eu morrer antes de você



Se eu morrer antes de você, faça me um favor, chore quanto quiser mas não brigue com Deus por ele ter me levado. 

Se não quiser chorar, não chore. Se não conseguir chorar, não se preocupe. Se tiver vontade de rir, ria. Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão. 


Se me elogiarem demais corrija o exagero. Se me criticaram demais, defenda-me. Se me quiserem fazer santo, só porque morri, esclareça que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser tão santo. Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu tinha pouco de demônio, mas que sempre tentei ser um bom amigo. 


Se quiserem falar mais de mim do que de Deus, chame lhes atenção. 


Podes chorar, podes derramar uma lágrima, eu não estarei por perto para enxugá-lá, mas não faz mal, vendo que fui bem substituído irei fazer minhas tarefas aqui no céu. 


Então acredite que vivemos como quem sabíamos que um dia iriamos morrer, mas que morramos como quem soube viver direito, sem medo de cometer loucuras e dar risadas dos nossos defeitos e sempre que você me ver com aquele olhar perdido no nada, me de a graça do seu sorriso, do seu lindo sorriso. 


Amar só faz sentido se trazer o céu pra mais perto da gente e se inaugura aqui mesmo o seu começo. 


E com certeza eu não irei estranhar o céu...sabe porque? Porque ser seu amor já é um pedacinho dele...


Com carinho e eterna saudade....eu.




terça-feira, 15 de outubro de 2013

Já escondi um amor...

    
  Já escondi um amor com medo de perdê-lo, já perdi um amor por esconde-lo. Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de não sentir minhas mãos. 

  Já expulsei pessoas que eu amava de minha vida, já me arrependi por isso. Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos. 


  Já acreditei em amores perfeitos e descobri que eles não existem. Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram. Já passei horas em frente ao espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza sobre mim, ao ponto de querer sumir. 


  Já menti e arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi. Já fingi não dar importância as pessoas que me amavam, para mais tarde chorar quieto no meu canto. Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir. Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam. Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse. 


  Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar. Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não devia para magoar outros. Já fingi ser o que não sou para agradar uns e já deixei de ser o que sou para desagradar outros. Já contei piadas e mais piadas sem graça, só pra ver um amigo feliz. 


  Já inventei histórias com final felizes para dar esperança a quem precisava.  Já sonhei de mais, ao ponto de confundir com a realidade. Já tive medo do escuro, hoje no escuro me acho, me agacho e fico ali. Já caí inúmeras vezes achando que não ia me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que nunca mais cairia. Já liguei para quem não queria, só para não ligar para quem realmente queria. Já corri atras de um carro, por levar embora quem eu amava. Já chamei pessoas próximas de amigos, e descobri que não eram. Algumas pessoa nunca precisei chamar de nada e sempre foram, e sempre serão, especiais para mim. 


  Não me deem formulas certas, pois não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, pois vou seguir meu coração. Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual. Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão. Sou sempre eu mesmo, mas com certeza serei o mesmo para sempre. 


  Gosto de venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos e dos sentimentos mas fortes. Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos. 


  Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:

 - E daí? Eu adoro voar...



sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Meu segredo...



Que tipo de mulher que eu gosto? Essa pergunta está errada. Eu acredito que eu posso gostar de vários tipos de mulheres. 

São vários atributos e jeitos. 

A questão é saber qual delas me encanta, saber a mulher que me conquista. Pode esquecer essa coisa de peitos grandes, coxas torneadas, cabelos loiros compridos e olhos azuis. Tá, o cabelo comprido pode ficar. Não precisa ser loira, não pra mim. A maior qualidade que a mulher pode ter é o bom humor. 

O bom humor é a cereja do bolo de uma relação.


Nenhuma beleza pode justificar uma mulher mal-humorada, ranzinza, que reclama de tudo e nunca está satisfeita com o que tem. Chega a ser deprimente estar com alguém assim, com dissabor pela vida. 

Uma mulher pode ser cheirosa, bem vestida, uma deusa, mas se viver com a cara amarrada, sem um sorriso, jamais será uma mulher sedutora. A beleza deve ser apenas um complemento de um sorriso verdadeiro. Uma mulher sorrindo é o paraíso. O ideal é a mulher que ri com você, não de você. Não tem coisa mais gostosa do que ver aquele sorriso no rosto de alguém sabendo que você é o motivo dele. Isso existe! Mas a única hora que ela não pode rir é quando você diz "te amo", só sorrir.

Isso é um charme que não se compra. Ela não precisa ser a mais linda, não precisa ter o melhor corpo. A mulher que sabe sorrir e fazer rir é a melhor. 


Aquela que sabe levar a vida de uma forma mais gostosa e que me deixa encantado por ela. O charme que dá alegria de viver aquele momento, com ela, sem importar o que aconteça amanhã. 

Não há nada melhor do que se divertir com a pessoa que se ama. Ah, não posso esquecer de dizer que o charme da piscadinha e aquela gingadinha com pescoço é muito importante também... 

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Mudança no BRASIL, só com GUERRA CIVIL...







Na seção da última sexta dia 13/09/13 o ministro Joaquim Barbosa presidente do Supremo Tribunal Federal rasga a constituição Brasileira na frente de vários colegas do Supremo e ele afirma: 

"Somos o único caso de democracia no mundo em que condenados por corrupção legislam contra os juízes que os condenaram. Somos o único caso de democracia no mundo em que as decisões do Supremo Tribunal podem ser mudadas por condenados.Somos o único caso de democracia no mundo em que deputados, após condenados, assumem cargos e afrontam o judiciário.
Somos o único caso de democracia no mundo em que é possível que, condenados, façam seus habeas corpus, ou legislem para mudar a lei e serem libertos."


Meus amigos, já fomos para rua, já protestamos de todas as formas. 

O que o governo está esperando para tirar a máscara e assumir vergonhosamente a culpa da desmoralização e banalização com a vida dos brasileiros? 

Será que vão esperar serem julgados pelos tribunais internacionais? Vamos ter que apelar por uma guerra civil? Vamos ter que virar uma Síria? Um Egito? 

Meus amigos, seja como for, precisamos dar um basta!


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Você é feliz?



Os cientistas, ingenuamente, definem felicidade com um fator fisiológico. Ah! Agora deram o nome de 5-H-T-T. Põe esquisito nisso tudo, e não adianta me perguntar o que significa que eu também não sei. Mas dizem que o 5-H-T-T regula o transporte de Serotonina, um químico que associa o sentimento de bem estar.

Antes de escrever, lí (e achei ridículo) alguns conceitos que definem a felicidade, entre os mais aceitáveis encontrei: família, saúde, riqueza, casamento, religião, sexo, fofocas e alguns rituais bizarros.

Ninguém sabe ao certo o que é felicidade.  Ignoraram que nem a razão e nem o delírio podem levar a terra prometida. A riqueza também não é a tábua da salvação, mesmo assim se perguntar para um grupo de pessoas razoáveis elas diriam que as verdinhas trariam felicidade, ou ao menos, ajudaria em tudo que traz alegria.

Outro fator que tira o dinheiro como provedor de felicidade é o caso do aumento assustador de jovens bem sucedidos a consumirem drogas e alucinógenos. Se são felizes, porque consumiriam drogas?

Tecnologia? bom, ainda não criaram a máquina que produz o doce sentimento da existência.

Resumindo todo esse blá blá blá é papo furado. A verdade é que não importa o que você faz, qual sua condição financeira, se você canta, toca instrumento musical, toma banho todo dia, dança, ama,  planta uma árvore, adora chocolate, tenha ou não orgasmos. Não importa.  A felicidade, ninguém sabe de onde ela vem, é uma recompensa que Deus dá ao homens segundo as suas obras, e é um segredo que só Ele sabe.








quarta-feira, 24 de julho de 2013

O Brasil cresceu

  O Brasil cresceu.  Isso quer dizer que entre 2004 e 2010, 32 milhões de brasileiros foram introduzidos na classe média, somando 94,9 milhões correspondendo a 50,5% da população e 19,3 milhões saíram da zona de pobreza.

  Entre 2002 e 2010 os eleitores de níveis universitário saltaram de 6 milhões para 9 milhões. Serão 11 milhões em 2014.

  68% dos jovens da classe média estudaram mais que os pais, estão mais conectados e são formadores de opinião na família e na comunidade.

  Essa mesma classe média movimentam 273 bilhões em compras anuais pela internet e o diploma universitário e MBA se tornaram mais importante do que qualquer outro produto disponível no mercado, também são responsáveis por 78% do que é comprado no comercio.

  E os serviços públicos não suportaram esse desenvolvimento. O governo não acompanhou.  Hoje temos mais jovens usando transporte coletivo para chegar à universidade, temos mais brasileiros com acesso aos serviços de saúde, informação, educação e segurança.

  Os jovens estão mais atentos ao que acontece ao seu redor, estão lendo mais e promovendo a reeducação da maneira de enxergar a débil política brasileira.

  Mas os governos não estavam preparados para o Boom da classe média. E foram isso que levou os jovens as ruas para buscar melhorias nesses âmbitos, começando pelos transportes caros, cômicos e ineficientes.

  Quando as mídias nacionais e internacionais mencionaram que a presidenta Dilma estava sem saber o que fazer, estavam cobertos de razões. O Brasil não esta acostumado a mudar, não estamos acostumados a sermos menos pobres, não estamos acostumados a desejar crescer. É natural não saber o que fazer, já que só pensam no povo em ano eleitoral, já que promovem riquezas aos ricos e fome aos pobres, já que se fizeram adeptos da corrupção e amantes de ladrões.

  E para acompanhar o desejo de mudança dessa juventude vai ser preciso uma reestruturação no Judiciário, Legislativo e Executivo. Vão ter que dar muitas explicações a toda essas roubalheiras e desonestidade absurda.


  Agora é a vez da reforma política, dinheiro do petróleo do pre sal para a saúde, pactos, referendos, plebiscitos e blá, blá, blás, vamos cruzar os dedos e torcer pelo melhor, porque do jeito que a Dilma está perdidona...

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Brasil: Carnaval, futebol e bolsas


   Sejam bem vindos ao país campeão. Campeão do Futebol, Carnaval e Bolsas.
Isso mesmo. Bolsas. Bolsa Família, Bolsa Verde, Bolsa Estiagem, Bolsa Remédio, Bolsa Maternidade, Fome Zero, Auxílio Reclusão (Presos) e por aí a fora.

   Bolsas. A verdadeira imagem de governos ineficientes e despreparados. Ineficiente porque é sem efeito, e despreparados porque são autores de projetos caríssimos que não agridem a causa verdadeira dos problemas.

   Maqueiam problemas de extrema importância para não passarem vergonha com numeros bizarros em encontros internacionais. Como, por exemplo, a educação. Promoveram o "passa direto" para diminuir a lacuna vexamosa.

   Fome Zero. Um benefício para tirar familias da extrema pobreza. Como esse cidadão poderia se elevar aos medidores de riquezas sem um ensino básico eficiente?

   O governo ignora o fato de que tudo está em cadeia: Educação, profissão e emprego.  Sem a Educação não será possível ter profissão, e sem a profissão não terá trabalho. E sem trabalho vai aumentar a pobreza. E com custos de vida tão caros. Serão extremamentes pobres.

   Agora imagina uma familia sem o princípio básico de educação, sem formação profissional e sem trabalho. Sem acesso a saúde. Sem acesso a cultura. Sem acesso a dignidade.

   São pessoas que são obrigadas a sonharem com o nada. Serão vítimas da violência e escravos do crak.

   E caros amigos, a verdade é uma só: A solução do crak não está na mais nova bolsa criada pelo governo, a Bolsa Crak. Essas pessoas estão no mundo do crak porque não aprenderam a sonhar. Foram lhes arrancadas as oportunidades de viver de verdade, de terem um ideal, de ter dignidade, liberdade, de serem iguais perante a lei, de serem filhos do Brasil.

   Os governos do Brasil precisam serem reeducados. Precisam saber quem é o eleitor. Porque olham para os fins, e esquece que nos meios existe o povo. Um povo sofrido, vítimas da fome, da miséria e do descaso. Povo que desmente números maquiados pela corrupção tentando parecer bonito para quem está do lado de fora.

   E quem vai mudar isso se não for o próprio povo?

sábado, 13 de julho de 2013

Vamos dar uma voltinha?

  

 Em países onde realmente existem a vontade de crescer, como Suíça, Inglaterra, onde se vê responsabilidade civil e social de seus governantes, onde se governa para o povo e não para o interesse próprio de grupos corruptos em busca de riquezas, onde saúde, segurança, educação e transporte funcionam de verdade.
  
  E funcionam tão bem que não é difícil deparar com autoridades do governo usando o transporte publico para chegar ao trabalho.
   
   Mas aqui no Brasil, onde tem os impostos mais caros do mundo, onde por mais que se investe num setor público ele continua precário e ineficiente, como é o caso dos transportes.
  
 Nessa deficiência de intelecto, o cidadão brasileiro fica a ver navios, ou melhor, fica a ver congestionamentos recordes todos os dias, porque ainda é preferível encarar um transito caótico e violento devido ao descaso absurdo dos governos, do que pagar tão caro por um transporte ridículo.
  
  Mas nosso políticos fogem da própria ineficiência absurda de outra maneira.
   
  Nas últimas semanas foram pautadas pelos jornais a questão do controle e uso de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) pelo governo.
  
  Essa questão teve inicio após o presidente do Senado Renan Calheiros gastar na caruda trinta e dois mil reais dos cofres públicos em virtude de despesas com uso de aeronave da FAB para comparecer a um casamento em Trancoso, BA. Outra aeronave, também da FAB, transportou o Presidente da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves juntamente com amigos e parentes para assistirem a final da Copa das Confederações, no Rio de Janeiro.
    
  Mas a pouca vergonha não para por aí. Segundo a FAB, somente no primeiro semestre, as aeronaves da Força Aérea,foram requisitada 1.600 vezes para transporte de senadores, deputados e presidente do supremo, ou seja, a FAB realizou voo a cada 3 horas.

  E tem mais, 20 deputados disputam vagas para pegar carona no avião que transportará o Papa Francisco em sua primeira visita ao Brasil.

  A grande verdade nisso tudo é que todos os políticos que fazem apologia à corrupção e crimes de injurias ignoram as verdadeiras necessidades do povo brasileiro.

  Já que estamos nessa de importar médicos, que tal trazermos alguns políticos com intelecto, com visão de crescimento, que apreciam a boa administração e pacto com a verdade. Com certeza encontraremos lá na Suíça ou na Inglaterra. 

 Alguém tem outra ideia?  









quinta-feira, 11 de julho de 2013

Santo Snowden!



A bola da vez é a espionagem, coletas de dados e vigilância americana em solo brasileiro. Isso não é nenhuma novidade pra ninguém, e há muito tempo já é ilustrado em filmes hollywoodianos.

Mas, agora, o país de maior potência econômica e militar está de calças arriadas diante da ousadia de um jovem de 30 anos, que divulgou assuntos de interesses internacionais, que deflagrou o maior esquema de espionagem.

De acordo com documentos, que de alguma forma foram subtraídos das fortalezas da CIA por Edward Snowden, o Brasil é um dos países mais vigiados pelo programa PRISM.

O governo brasileiro revidou imediatamente, pediu explicações ao governo americano sobre a espionagem no país, e pretende investigar se houve violação da soberania brasileira e denunciar aos tribunais internacionais.

Ao invés do Tio Sam assumir com vergonha e punição, insiste em pressionar governos para criar esquemas e bloquear os esforços do jovem audacioso buscar asilo. 

Apesar da polêmica bombásticas enfurecer muitos chefes de estados, a presidenta Dilma está gostando dos blá blá blás que estamparam jornais e ocuparam tempos televisivos, pelo menos assim desviam os olhares atentos das atitudes tomadas pelos governantes brasileiros que cada vez mais desmoralizam os processo eleitorais e desacreditam os processos democráticos.

Assim, devagarinho, vão esquentando o forno... porque lá vem pizza.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Revolução 'Feicibuk'



"Mais uma vez estamos fazendo história", eu diria: Os jovens brasileiros tiveram uma epifania, a compreenção súbita da verdade.

Então hoje foi o dia de dar mais uma engrossada no caldo, colocaram aquela "lupa da OAKLEY", a blusa de malha da GAP e em bom som entoaram gritos revolucionários do tipo "...vem... vem...vem pra rua vem..." ou " Dilma, Filha da P... o Brasil não precisa de você..." e é claro entre um grito e outro tomaram aquela smirnoff gelada misturada com schweppes e no som tocando o hit "Piri, pipire, pipire, pire, piradinha, Ela tá doidona, fora da casinha".

E a Revolution Fest só acaba quando a Tropa de Choque chega e põe a barraca no chão e...
..."corre cambada que a polícia vem aí"

E viva a revolução do 'FEICIBUK'...

...hê hê hê...

terça-feira, 18 de junho de 2013

O povo acordou.



Fui agredido pela minha TV. Quer dizer, fui golpeado covardamente por um comentário insano da Presidente Dilma. 

O golpe baixo veio de um discurso mal elaborado que dentre tantos blá blá blás me acertou a cara.
Ela disse que "...o Brasil amanheceu mais forte com os protestos de ontem..."

Isso realmente dói em mim. E dói pra $#@*&!!!

Será que a Presidente Dilma não entendeu que a voz do povo também clama contra o governo dela?
Contra os bilhões de Reais que privaram investimentos na saúde, segurança e educação?
Contra impostos altíssimos que privam o lazer dos jovens brasileiros.
Contra a corrupção descarada que covardemente enchem os ricos de dinheiro e os pobres de fome.

Dinheiro público investidos em estádios de última geração, onde a maioria não poderão comprar um assento por mais longe que seja do gramado, devido aos preços abusivos que saciam a tríade de corrupção formadas por CBF, FIFA e DF.

Vamos mostrar para esses colarinhos brancos que ainda temos saudades da velha e empoeirada justiça brasileira.
Saudades da liberdade e segurança, que quando lembramos dela, me dá água na boca.

Onde ela está, ainda vamos descobrir!

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Saudades...



Eu tinha 10 anos, e também a certeza que uma coisa ruim acontecera. Os mais velho amontoavam para ver TV e com cotoveladas disputavam o melhor lugar para não perder os detalhes de uma grande tragédia.
Arrancava as unhas com os dentes em meio a agonia torcendo que nada de mais tivesse acontecido. Era apenas um acidente.
Os repórteres que transmitiam o infortúnio não sabiam qual era o seu estado de saúde, mas aparentava muito grave.
O evento foi cancelado.
Meu coração batia com tristeza.
Os brasileiros presentes estavam em desespero.
Horas depois do resgate foi anunciado ao mundo que uma estrela se apagava, e morria nosso Ayrton Senna.
Não lembro de muita coisa. Mas jamais esqueci o gosto amargo no fundo da garganta.
E desde então meu domingo nunca mais foi o mesmo.



...

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Como você quer morrer?




Não me lembro da última vez que assisti um jornal na TV que não mostrasse a horrorosa decepção de um menor ter assassinado alguém com crueldade e sede de sangue.

Ao contrario da família vitimada por esses monstros criados por uma sociedade intolerável e sem lei, ninguém mais perde nada. Nem o menor e nem o governo. O menor é protegido por leis que lhe dá direito de fazer o que bem quiser da maneira mais assombrosa possível e o governo faz vistas grossas ou (meu Deus!) está tão perdido que não sabe como erradicar essa onda de violência.

Quem paga com o amargo da perda irreparável são famílias honestas e cheias de sonhos que tiveram a infelicidade de serem enganadas por palavras floreadas e cheias de promessas de mudanças em jingles de campanha de políticos sangue suga e que até agora não se viu nada sair da maldita cantoria.

Sim, culpa dos políticos sangue suga. Porque quando não morre queimado por não ter dinheiro se morre em assalto às motocicletas, ou morre no transito caótico de São Paulo, ou morre atropelado no ponto de ônibus por outro menor fugindo da polícia, ou morre na saída do banco fuzilado por outro menor. E se não morrer decorrente da fúria de um menor valentão, se morre no pronto socorro com sopa na veia, ou se morre por falta de médico. E se não morrer no hospital, se morre em casa soterrado pelo desabamento do barranco. Ou se morre matado pela polícia. Ou se morre de fome. 

E por último, se der tempo, morre de velhice.

E enquanto esses políticos gananciosos que pensam somente no seu ego, vamos viver nesse Brasil de impunidade, corrupção e pizza.
E eu e você vamos pagando nossos impostos de sangue.

Uma gota a cada dia.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Que Deus nos ajude!




Desempenhando uma amarga comparação com os demais países emergentes estamos cada vez mais longe de ser uma potencia econômica, isso quer dizer que o blá blá blá da modernização da nossa economia e o aumento do nosso padrão de vida está indo para o ralo.
Em minha opinião ainda resistimos, de todas as maneiras, às reformas, como tributação, burocracia e regulamentações.
E é claro, para piorar, os nossos políticos não sabem como erradicar a desigualdade. A maioria desses políticos sem inteligência acha que é dando dinheiro aos pobres com programas vergonhosos e não enxergam que é preciso investir nas crianças e na qualidade da escola pública. E qualidade da escola pública não é só a reforma do prédio, é a reforma do conceito do ensino. Uma criança com bons estudos terá capacidade de ter uma vida profissional estável e consequentemente diminuindo a pobreza.
E a cada dia que passa, uma lacuna gigantesca separa cada vez mais os ricos dos pobres, pois os ricos podem pagar escolas particulares com conceito de ensino estruturado e superior, e o pobre cada vez mais pobre, mais magro e mais burro.
O nosso Brasil é um país cheio de promessas e possibilidades, mas foi assumido por grupos de interesses que souberam aproveitar do Estado para seu próprio benefício. Esse grupo se defende da concorrência e interferem diretamente nas decisões.
Temos que rever nossos conceitos de economia com urgência. Somos um dos países mais fechados do mundo, com uma das maiores tributação do planeta destimulando novos investimentos e geração de riqueza.
Já era para sermos uma moeda sul americana atrelada ao dólar. Já era para termos acabado com muitas zonas de pobreza. Mas o grupo que colocamos para governar nosso país estão muito ocupados com obras superfaturadas, maquinando uma desculpa para o próximo aumento dos seus salários, sem dizer nos benefícios com transporte, alimentação, viagem e acomodações, e por aí afora... então, caro amigo...
Que Deus nos ajude!

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Todo mundo com cara de manga chupada...outra vez!


Passamos pelas eleições municipais com esperança de encontrar mudanças. Mudanças no processo lento e covarde de administrar a nossa tão amada cidade, que tem o oitavo maior PIB do estado de São Paulo e o décimo nono do Brasil.

No entanto, quatro meses depois da posse do nosso novo prefeito observo que, em pura verdade, entre os vários candidatos foi difícil encontrar uma única manifestação de vida inteligente.

Acredito que enquanto eu garimpava os perfis dos candidatos e tentava encontrar uma verdade entre tantas mentiras, eles já calculavam o quanto iriam ganhar chegando ao Paço Municipal com a venda de Certificados de Habite-se ou com licenças para instalação de forno de pizza.

Desde antes  traficavam nomes de secretarias e secretários e tudo o que tinha a ver com arrecadação, comportando-se como verdadeiros zumbis controlados por essa depravação da vida política brasileira, sem demonstrar no mínimo um pouquinho de amor pela cidade.

Mas o que realmente gostam esses políticos sangue sugas é exatamente como aconteceu na cidade de São Paulo, criaram a "Taxa de Fiscalização", um imposto para a prefeitura fiscalizar se ela está sendo fiscalizada. Sem dizer do "Fundo Partidário"  um dinheiro que sai  dos impostos pagos pelos eleitores para financiar campanha política, resumindo, acabam roubando a população antes mesmo de se elegerem.

Mais verdade ainda é que vamos continuar precisando desesperadamente de novas idéias, projetos e competência  Quem sabe na próxima eleição encontro alguém com vida inteligente para governar São José dos Campos...

Enquanto isso vamos ficar mais uma vez com cara de manga chupada.

Jonatas Amaral

domingo, 10 de março de 2013

Amor e Loucura


Conta-se uma velha historia de que há muito tempo houve uma confraternização entre os sentimentos onde todos foram formalmente convidados.
            O primeiro a chegar foi a Curiosidade, depois a Inveja e o Ciúme quase juntos, depois a Saudade, o Ódio, a Paciência... E por ultimo, como sempre, o Medo e a Timidez.
            No final da festa fizeram uma brincadeira de esconde-esconde.
            — O que é isso? — Perguntou a Curiosidade.
            — È uma brincadeira onde um conta até cem enquanto todos os demais se escondem — Explicava a Inteligência — o primeiro a ser encontrado será o próximo a contar.
            A Burrice acenou com a cabeça fingindo que entendia tudo.
            O primeiro a contar foi a Vontade.
            — Um, dois, três...
            Todos saíram aos tropeços. A Timidez e o Medo foram os primeiros a desaparecer. A Perfeição ficou em cima do muro sem saber qual dos dois lados era melhor para esconder. A Loucura se jogou do penhasco, a Preguiça ficou no mesmo lugar achando tudo aquilo uma perda de tempo e a Burrice não sabia o que estava acontecendo.
            — Noventa e oito, noventa e nove...
            E a Paciência ainda não tinha se escondido.
            — Cem!— Gritou a Vontade, morrendo de vontade de sair procurando — Lá vou eu!
            “Que droga” — pensou a Lerdeza — “vocês contam muito rápido”.
            A primeira a aparecer foi a Curiosidade, em seguida surgiu a mentira dizendo que tinha “queimado a panela”, o Ódio já mandou todo mundo ir #$¥§fl.
            Foi aí que deram falta do Amor, ninguém tinha visto ele durante toda festa.
            O Desespero foi o primeiro a surtar, em seguida, a Inveja.
            — Eu vi o Amor lá na barraquinha de algodão doce — disse a Mentira ofegante.
            — Não sei não — Retrucou a Desconfiança.
            — Eu ainda estou por aqui, então não se preocupem — dizia a Esperança.
            Muito tempo depois a Loucura ouviu um pequeno gemido sob as mais frondosas rosas. Com muito cuidado e em total silencio a Loucura avistou o Amor.
            — ENCONTREEEIIIIII!!!
            E o coitado do Amor tomou o maior susto que deu um pulo e espetou o olho num espinho. A Loucura louca de ressentimentos se ofereceu para servir ao Amor pelo resto de sua vida.
            Foi aí que surgiu o Amor cego e completamente louco que conhecemos hoje.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Meu amor, você não tem preço.




Nada, na verdade substituirá um amor perdido. Nada vale o tesouro de tantas recordações. Não se reconstrói esse amor.

Assim é a vida. Trabalhei somente para a plena satisfação material. Construí a minha prisão, dei a mim mesmo a amarga sentença.  Encerrei lá dentro, solitário, com o meu tesouro que não é páreo para comprar nada que valha a pena viver.

Então quando percebo, já não existem mais flores no meu jardim. A brisa gelada soa como um cortejo fúnebre e as aves apregoam sons de blasfêmia, como os que não creem em Deus.
Meu perfume tem cheiro da morte e o manjar sabor de fel. Sou prisioneiro da minha mente e escravo dos meus desejos. Sou saciado por melancolia e cólera. Estou viciado em dor, e por mais que me consome nunca estarei farto.

Meu coração está árido e minha cisterna está seca. Roubaram meu rosto, deletaram minha história e feriram minha alma. O silêncio me estoura os tímpanos e o medo sacude o corpo.

Se procurar nas minhas lembranças uma que deixou um gosto durável, se faço o balanço das horas que valeram a pena, certamente só encontrarei aquelas que nenhuma fortuna do mundo me teria presenteado. Não se compra um amor.

Esta nova face do mundo depois desta etapa difícil, estas arvores, estas flores, você, este sorriso colorido pela vida, este mundo onde só habitam nós dois, o dinheiro não compra.
Se eu buscar nos tesouros da sabedoria que o tempo produziu, encontrarei uma regra de ouro para o bem viver: O amor. 

Se eu vasculhar nos escritos de todos os povos, verei que em todos eles o amor desempenhou o mais sábios de todos os sentimentos que o homem pôde cultivar. Um amor sincero o qual nenhuma razão humana pode compreendê-lo. O amor não tem preço.

Jonatas Amaral


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

História pra boi dormir.


A renuncia do Papa Bento XVI pegou seus fiéis de surpresa. O motivo de tal castidade é sua debilitação física e o marca-passo que utiliza há alguns meses. Já que a Igreja Católica é um poço de segredos não saberemos o verdadeiro motivo de sua abdicação.

Sabemos que o Vaticano não vive só da emblemática religião e turismo, também é uma nação, um centro de negócios que movimenta bilhões de euros, corroído por escândalos, compra de políticos e corrupções de empresários e banqueiros. Vem desde João Paulo II encobrindo casos de pedofilia praticados por padres e cardeais.

Em todo caso será mais uma mancha na Igreja de São Pedro, onde papas, cardeais e bispos insistirão em dizer que faz parte da decoração, trancados em um baú de ouro construído com as indulgências dos seus devotados.

Trancado a sete chaves junto aos casos da Papisa Joana, Santa inquisição e outras aberrações abomináveis.

A única verdade é que quanto mais se analisa, mais obscuro fica essa história mal contada que levou a primeira resigna em seiscentos anos.

Vamos ver no que isso vai dar.

 

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Prefiro desconfiar...



Será que estamos realmente preparados para receber o maior evento esportivo do mundo em 2014?
Aldo Rebelo diz que sim. Presidenta Dilma diz que sim. José Maria, presidente da CBF diz que sim. Joseph S. Blatter, presidente da FIFA diz que sim.

E é isso que me dá medo:

O presidente da Alemanha disse que aquele cara esquisito seria no máximo chefe dos telégrafos, meses depois Hitler tornaria chanceler e, no ano seguinte ditador.

Albert Einstein foi expulso da escola, devido sua deficiencia intelectual, anos depois criou a teoria da relatividade.

Um xarope criado pelo farmacêutico John S. Pemberton e não vendo futuro para a fórmula, vendeu para Asa Griggs Candler. Hoje o logo Coca-Cola não tem preço, devido sua publicidade e o fato de ser conhecida em todo mundo, vale mais que todo o patrimônio físico da empresa.

Uma gravadora dispensou os Beatles, dizendo que não tinham futuro, no mesmo ano os Beatles estouraram. Suas músicas fazem sucesso até hoje.

Gary Cooper dispensou o convite para um filme. Clark Gable, que subistituiu Cooper, é aclamado até hoje no maior sucesso do cinema em "E o vento levou".

Alguste Lumiere, criador do cinema, disse que sua invenção não tinha futuro comercial.

Então, prefiro desconfiar de todos os palpites. Já perdemos o jeito de jogar futebol, vai que não lembramos como se faz uma copa do mundo também.

Estamos no Brasil, o país mais corrupto das Américas, todo mundo vai querer roubar um "pouquinho" e acaba não sobrando dinheiro para construções e reformas dos estádios.

Um pé atrás não faz mal a ninguém.




Jonatas Amaral



segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Meus oito anos


Estou olhando atentamente para minha imagem no espelho e não vejo mais aquela criança que tinha medo de trovoadas ou de mulher de branco, não sinto mais aquela vontade de ter barba grande e voz grossa, autoritária, como a do meu pai.

Os meus olhos já não transparecem a vontade de ser um astronauta, médico, escritor, ter uma mansão, morar no Japão e ter uma Ferrari.

Eu gostava de ser uma criança engraçada. Mentira. Isso foi apenas uma tática para esconder o menino tímido e assustado. Ver as pessoas sorrindo me fazia sentir mais a vontade e ao mesmo tempo, o centro das atrações. Mas para outros era tudo macaquice e falta de massa cinzenta.

Era mágico ser criança. Os adultos diziam que criança não tinha preocupação, mas eu era muito preocupado, principalmente quando observava o sofrimento das formigas e resolvia colocar farelo de pão próximo de suas casinhas para facilitar um pouco a vida delas, entretanto elas ignoravam a minha boa ação, talvez elas pensavam que era uma armadilha. Sei lá.

Brincar de bolinhas de gude no corredor ou acabar de assistir um filme e achar que tinha os mesmos poderes dos Jaspion. E nem se fala dos filmes que viravam histórias longas e cheias de aventura, era só assistir um filme diferente que eu e meus irmãos formávamos uma roda em cima da cama, porque lá vinha diversão. Era uma pena quando tinha que parar para almoçar. Comia calado. O pensamento longe, imaginando como aquela história acabaria.

A noite, já na cama, escutava a mãe ir até a sala e abrir minha mochila escolar, o som das páginas sendo vistoriadas dava calafrios, não porque era ruim estudar, mas ao invés de fazer tarefa, preferia brincar, e eu sabia que tinha coisa sem fazer. Escutava o suspiro desaprovador vindo da sala, então cobria a cabeça e fingia dormir e acabava dormindo de verdade.

Outras noites, graças à luz do banheiro que ficava acesa, era impossível ficar quieto, então era hora de brincava de “stop” com os meus irmãos, ou um escrevia no ar e outro tinha que adivinhar, e contávamos histórias do cebolinha, na verdade inventava, e quando a mãe gritava tinha que virar para o canto e cair no sono.     

O pesadelo era nos invernos. Tudo parecia ser triste. Dava preguiça até de brincar e para piorar dava uma tosse danada e o nariz escorria parecendo uma cachoeira. Mas a vontade de morrer vinha quando, além de tomar o chá de Guaco, tinha que ir roubar de um pé que ficava na rua de trás. A salvação da pátria nesses dias frios era o rádio, tocava CD e fita K7, escutei até decorar as histórias da baratinha, formiguinha, 40 ladrões... Mas o que nos divertia era o programa do Chupim, era a maior diversão do mundo.

E agora olhando nesse espelho me assusto com essa cara séria, esse jeito de ser gente grande. Esquisito. A espuma de barbear escorrendo pelo rosto. Solto um sorriso para mim mesmo. Estou satisfeito.

Não sou médico, nem astronauta, não tenho mansão, não saí do Brasil e ando de ônibus, mas tenho uma boa mãe, um bom pai, irmãos, amigos, uma bela esposa, um cachorro e muitas histórias para contar.

Jonatas Amaral

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Galinhas me mordam


Chegando à entrada do condomínio onde moro, me deparei com dois homens de uniforme laranja, botas pretas, vassouras, uma pá, um carrinho de mão e alguns cones. Eram os famosos cenourinhas, garis, varredores. Você escolhe o nome.

O que me chamou atenção foi o fato deles estarem fumando tranquilamente a sombra do muro. Acenei com a cabeça em cumprimento e eles me retribuíram com o mesmo gesto.

Uma hora mais tarde, indo a padaria, alguns metros da portaria avistei a dupla sentada como se tivessem nada pra fazer.

Pra mim foi o fim da picada. Se eles acenassem pra mim outra vez eu mandariam tomar no repolho (ué, mudou de nome?).

Na padaria pedi quatro pães.

Um e sessenta, disse a balconista coçando o sovaco.

Galinhas me mordam, por que elas já devem ter dentes. Quarenta centavos um pão?

Não.

Não.

Vou passar no zoo no final de semana, pra ver a banana comer o macaco.

Mas me ocorreu como por epifania: estava me torturando por pouca coisa.

Sim.

Sim.

Pouca coisa.

Era pra ser entregue em 2012 a obra da transposição do Rio São Francisco iniciada em 2007. Um empreendimento orçado em R$ 8.000.000.000,00 (oito bilhões de reais) para levar água aos 12 milhões de nordestino. Que segundo dados do Ministério da Integração (existe sim, um ministro da integração e muitos outros que ainda não sabemos) foram concluídos apenas 43% das obras em cinco anos. CINCO ANOS. Quem passa por lá deslumbra o verdadeiro descaso de um canteiro de obras bilionário completamente abandonado. E devido à falta de manutenção dos trechos concluídos, devem ser refeitos novamente. Do zero. Do nada.

Deixe-me ser mais claro:

A Mega-Sena da Virada de 2012 para 2013 sorteou o maior premio das loterias brasileiras, um valor histórico de R$ 230.000.000,00 (duzentos e trinta milhões de reais) com esse premio, o contemplado, poderia comprar uma frota de 9.200 carros populares de R$ 25.000,00 cada, 1.533 casas no valor de R$ 150.000,00 cada, 09 jatos executivos, ou se aplicasse na poupança renderia um valor de R$ 1.150.000,00 (1,15 milhões de reis POR MÊS).

Agora imagine se o premio fosse R$ 500.000.000,00 (quinhentos milhões)

E se dobrarmos esse valor teremos apenas 01 bilhão. Precisamos multiplicar por oito para chegar ao valor da Transposição do Rio São Francisco.

Você entendeu o rombo que ficou nos cofres públicos para nossos irmãos continuarem com sede?

E o curta-metragem que virou “longa-quilometragem” da Rodovia BR-230, a Transamazônica inaugurada em 27 de agosto de 1972 pelo presidente Emílio Garrastaza Médici (sim, tivemos esse presidente). Objetivo: ligar nada a coisa nenhuma.

Bom, deveria ser importante, porque gastar R$ 2.500.000.000,00 (dois bilhões e meio de reais) em terraplanagem e asfalto.

Muitos nordestinos foram em busca da riqueza prometida em campanha política da presidência, (governadores e outros políticos que usavam o pretexto para receber votos) deixando sua história e seu povo para trás.

E como o Brasil estava engatinhando para a Era do Saneamento, muitos ali morreram de cólera e malária. Hoje o grande empreendimento da terceira maior rodovia do país é uma cicatriz no imenso vazio demográfico que completou 40 anos em 2012. Claro que formada por buracos e lama.

Se jogaram tanto dinheiro pelo ralo e tudo se assemelhou normal.

E pareceu justo.

E pareceu eficaz.

Dois funcionários da prefeitura não incomodaria ninguém. (Exceto a mim).

Contei as moedas e paguei os pães.

Eu realmente estava embravecido. Mas tinha me esquecido que estou no Brasil. Onde se paga tanto e não se tem nada.

E para ver esse povo feliz, não precisa de infraestrutura, nem saúde, transporte, segurança, educação ou lazer.

Basta não faltar futebol e carnaval. Mantendo esses dois entretenimentos está garantido a reeleição da nossa presidenta.

Na volta passei pelos garis e acenei com a cabeça:

Boa tarde!

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Educação?Onde?




Por que somos tão acomodados em tarefas tão pequenas e insignificantes no nosso dia a dia. Muitos de nós sequer pensamos no que estamos fazendo, habituado na mesmice linha produtiva onde nada se inova. Tudo se repete.

E repete.

E repete.

Compreender e explicar esse acomodamento vai muito além dessas linhas. Mas tenho certeza de que nós podemos ser o que queremos ser, pois a perseverança, resiliência e ambição são fatores indispensáveis para o sucesso de uma pessoa. E de um povo.

Na verdade não sei o motivo de sonhos tão acanhados dos nossos jovens. Disseram-me, certa vez, que para ter resultados positivos é preciso jogar alto, considerando perdas pelo trajeto percorrido. Nós estamos jogando lá embaixo. E temos resultados tímidos e medíocres.

A principio diria que grande parcela da culpa é do Kastrafreacodóide do nosso sistema educacional, da Vagarrupturiculiagem do nosso velho, incompleto e ineficiente código civil (imagine os adjetivos).

 O Código Civil: Ineficaz, Impotente, débil, precário, hipotético, fraco, covarde, precário, sem efeito, sem valor.

Na educação, enquanto o bom aluno é desvalorizado pelo sistema, sendo considerado nerds, otários, cdf’s, em países que tem ambição de crescer eles são respeitados com sistemas educacionais de ponta, valorizando o aluno que estuda muito e tira boas notas. Ao mesmo tempo mostrando ao aluno ocioso que vale a pena estudar.

Agora a nossa doença crônica de analfabetização que vem sendo mascarada com programas infame com o propósito de diminuir os “números” de analfabetos é o suicídio intelecto de nossos jovens, desestimulando a sonharem alto, pois a falta de ambição é causada pela má educação.

Sim, existem brasileiros com garras, ambiciosos e competitivos. Mas estão sufocados pelo número enorme de outros que acham que devem viver com o que a vida lhe concedeu.

Ficamos assustados quando vemos alguém sonhar grande. Estamos tão despreparados, que interpretamos a vontade de mudar como doença psiquiátrica.

Outra parte do problema é que não temos um projeto nacional inspirador. Há muito tempo a questão da educação deixou de ser um desafio para o governo e passou a ser uma carga pesada e definhadora para os educadores. E com um país governado por homens corruptos e ladrões, a única pergunta que fica é: Teremos espaço suficiente para enterrar nossos jovens?

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Liberdade de expressão?


Jornal. Aquele de papel que compramos nas bancas. Outros são acessados pela internet. Para alguns uma forma de ganhar dinheiro, outros o valor da informação verdadeira. Mas para poucos significa liberdade. Liberdade de expressar idéias, confrontar opiniões, mostrar a cara da verdade e quem deve pagar o preço da justiça. Os olhos da nação, que julga seus representantes na câmara de vereadores, deputados, e congressistas. Entretêm-nos com colunas cômicas, chamada de justiça, aos charlatões do mensalão. Traz-nos notícias das guerras entre os ricos e os pobres. Com uma mão se dá e com a outra se tira, isso mesmo: os impostos.

Revela o sangue da violência que cresce por tras de uma polícia despreparada, desprotegida, desarrumada, depredada, desarmada, destruída.

Mostra-nos o preço alto da cesta básica, que a cada dia se come menos pão e se paga mais impostos. Taxas para arcar luxo aos chefes de estados, encher cuecas de corruptos, pagar salários de famílias inteiras dentro da Câmara. Aumentos abusivos a prefeitos e vereadores. Obras superfaturadas. Bichos e Cachoeiras. Tirando os funcionários fantasmas que não assustam ninguém. Muito menos a folha de pagamento da prefeitura.

Esse é o jornal. A emancipação dos direitos de falar. Direito de Expressão. Falamos de nossas indignações. Seja ela a quem for. Uma idéia. Uma vida. Uma história.

E nesse jornal que leio me surpreende com:

“Importante: é expressamente proibida a postagem de comentários que ofendam a imagem ou a moral ou que desrespeitam a legislação em vigor. Informamos que seu IP será informado as autoridades caso seja requisitado pela justiça.”

Liberdade de expressão, um dos fundamentos para a democracia, o pilar da soberania popular, que agora se mostra um borrão na constituição do nosso país.

Sim, um borrão. Algo que não se lê e muito menos se entende.

A liberdade de expressão, você não lutou por ela. É algo que não vale nada, não serve de nada.

Até perdê-la.